Andréia e suas palavras delicadas resolveram escrever hoje.
Inércia
Você se contenta
com uma vida vazia
Se o nosso amor agente inventa
Por que viramos suicidas?
Algumas mentiras novas
Escondem verdades antigas,
Estamos indo de volta,
ou ao ponto de partida?
Então,continuamos inertes...
esperando de pijama
que a vida nos confesse
Que ainda existe esperança.
As verdades que eram absolutas
já não têm nenhuma valor
Elas são tão fajutas
quanto cartas de amor
(como sangue em filmes de terror!)
Então , continuamos inertes...
esperando de pijamas
que a vida nos confesse
Que ainda existe esperança!
**************************************************
Nós quebramos as regras,
as estatísticas
Fazemos pouco da verdade absoluta
Nós não somos a maioria
Desde agora, até nunca...
domingo, 25 de maio de 2008
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2 comentários:
Andréia estréia!
De forma impecável.
A gente espera de pijama a mudança
Que não chega, mas que nos chama
É uma punjança
Caramba... Acabou me lembrando Cecília Meireles :o
O poema ficou muito bom. Só não concordei com a parte que afirma que as cartas de amor são fajutas e não têm valor: se são realmente de amor, têm um valor imensurável; se não são de amor verdadeiro, aí sim são fajutas.
Tenho de repetir: acabou me lembrando Cecília Meireles.
Parabéns pela sua estréia, Déia! (Até rimou, haha)
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